sexta-feira, 14 de março de 2008

Nem os cães escapam...

O governo de Sócrates vai mandar capar cães perigosos...depois de terem capado o povo, e em vez de capar os donos dos cães, nem os desgraçados dos cães escapam...

A sanha castradora de Sócrates deve ter alguma explicação freudiana. Entretanto, manda proibir a colocação de piercings na língua; proibir, capar, proibir, capar...Com que moral tem o governo de proibir o que quer que seja, se os menores de 18 anos tem pais e mães, ou pelo menos, tutores? Com que direito o Estado se substitui à família neste tipo de assuntos? Porque é que José Sócrates não vai para o raio que o parta?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Estás perdoado!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Cabra-Com-Ares-De-Freira

Na entrevista de ontem, a mentira e a demagogia campeou. Os profissionais que estão em protesto andam cansados de dizer que desejam uma avaliação, não a carga burocrática que esta avaliação político-partidária preconiza, e não a forma politicamente manipulada com que se pretende fazer esta avaliação.

Esta avaliação não é politicamente isenta nem neutral quando permite que um avaliador tenha menos qualificações – ou qualificações indevidas para o efeito – que o avaliado, o que vai dar azo a uma série de múltiplos atropelos à justa avaliação, politicamente conduzidos através de uma hierarquia de controlo adaptada de um modelo totalitário de controlo das classes profissionais, e a vários níveis.

A experiência de um professor deixa de ter a importância que deveria merecer, privilegiando-se os novos Yuppies controlados pela política ideológica correcta em determinado momento. Quando mudar a política no poder, instala-se a caça às bruxas em todo o sistema.

Dando de barato a bondade da posição de superioridade e de sobranceria da CCADF sobre o “reino animal”, parte-se assim do princípio de que o professor não dá o seu melhor, e que o sistema de avaliação deve funcionar como um aguilhão ou espora com que se picam as bestas, e não como uma cenoura que motive os asnos. As bestas nem sequer são comparadas aos insectos: neste caso, pretende-se apanhar moscas com vinagre e fel.

A CCADF, com as mãos postas como o louva-a-deus, pensa sinceramente – com aquela arrogância desmedida adquirida por simbiose cultural – que os professores são todos burros, e por isso não têm capacidade de interpretar correctamente um tipo de avaliação que abre campo fértil para uma manipulação ideológica do sistema de educação.

Todos os males da nossa sociedade, todos os erros políticos cometidos desde há trinta anos a esta parte, segundo a CCADF e o seu demiurgo invertido, passam agora, e aos olhos da opinião pública que se quer manipular, para os ombros de uma classe profissional cujos membros, na sua esmagadora maioria, têm feito das “tripas coração” – tantas vezes a custa do próprio salário e das horas livres – para que os alunos tenham a educação que a política sempre lhes têm negado. Senti nojo, náuseas, quando se sabe que o demiurgo invertido tirou o cursinho com tráfico de influências e por correspondência, e vem agora, através de uma CCADF, perseguir quem legitimamente conseguiu uma licenciatura.

Quando a imensa mole humana se manifestar em Lisboa no próximo dia 8, o que é que a CCADF vai dizer? Que não se passa nada? Que são todos burros e que não percebem nada? Até que ponto o autismo deste governo pode continuar sem que a sociedade seja seriamente prejudicada?

Disclaimer: CCADF é sigla para “Controladora Centralista Antidemocrática e Fraudulenta”